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Quem Somos

Dra. Juliana Neves – Cardiologista Pediátrica Intervencionista em Recife

Dra. Juliana Neves – Cardiologia Pediátrica Intervencionista

CRM PE 13273 RQE Nº: 3867

Sou cardiologista pediátrica intervencionista e ofereço cuidado especializado em cardiopatias congênitas — do pré-natal ao acompanhamento clínico e intervenções por cateterismo.

Sobre Dra. Juliana

Com ampla experiência em cardiologia pediátrica intervencionista, atuo tanto em cateterismos diagnósticos e terapêuticos para cardiopatias congênitas quanto no acompanhamento clínico longitudinal de pacientes com cardiopatia congênita, desde o período fetal até a vida adulta.

Minha prática clínica inclui o segmento de fetos, recém-nascidos, crianças, adolescentes e adultos com cardiopatias congênitas, integrando o cuidado multiprofissional em diferentes fases da vida.

Tenho especial interesse em casos complexos — como pacientes com coração univentricular, cardiopatias operadas em múltiplas etapas e situações pós-operatórias desafiadoras —, sempre com abordagem individualizada, técnica e acolhedora.

Áreas de Atuação

Realizo procedimentos hemodinâmicos para diagnóstico e tratamento de cardiopatias congênitas, em parceria com equipes cirúrgicas e de UTI.

Principais intervenções que realizo:

  • Dilatação de válvulas (valvuloplastia pulmonar e aórtica)
  • Fechamento de comunicações cardíacas (CIA, CIV, canal arterial persistente)
  • Criação ou ampliação de comunicações (ex.: atriosseptostomia)
  • Tratamento de estenoses vasculares (coarctação da aorta ou ramos pulmonares)
  • Cateterismos diagnósticos para avaliação anatômica e hemodinâmica pré e pós-operatória

Atuo em hospitais de alta complexidade, integrando intervenções minimamente invasivas a planos terapêuticos estruturados.


Realizo o seguimento de pacientes com cardiopatias congênitas simples e complexas, desde a infância até a vida adulta, com foco em continuidade do cuidado e planejamento terapêutico a longo prazo.

O acompanhamento que ofereço inclui:

  • Avaliação clínica detalhada em cada etapa da vida
  • Revisão e integração de exames seriados (eco, RM, cateterismos)
  • Planejamento cirúrgico e/ou intervencionista em fases, conforme a cardiopatia
  • Acompanhamento de adultos com cardiopatias congênitas (GUCH), incluindo casos operados e não operados, em transição ou seguimento especializado

 Casos complexos fazem parte da minha principal área de atuação, com dedicação especial aos pacientes univentriculares e aos desafios clínicos da vida adulta com cardiopatia congênita.


Participo ativamente do aconselhamento de gestantes com diagnóstico fetal de cardiopatia congênita, em parceria com equipes de ecocardiografia fetal, obstetras e neonatologistas.

Durante a consulta, abordamos:

  • Características da cardiopatia fetal identificada
  • Prognóstico e possíveis etapas de tratamento (intervenções e cirurgias)
  • Indicações de parto em centros especializados
  • Planejamento terapêutico inicial e organização da rede de cuidados

 Essa abordagem reduz a ansiedade familiar e permite um preparo adequado para o nascimento.


Realizo teleconsultas para pacientes de todo o Brasil, voltadas especialmente para segunda opinião em casos de cardiopatias congênitas simples e complexas — em crianças, adolescentes e adultos.

Essa modalidade é indicada para:

  • Revisão de diagnósticos ou condutas cirúrgicas/intervencionistas
  • Discussão de exames (ecocardiogramas, ressonâncias, cateterismos)
  • Definição de planos terapêuticos individualizados em conjunto com a equipe de origem

 A teleconsulta complementa o acompanhamento local, oferecendo parecer especializado e integrando-se às equipes assistentes.


Além do acompanhamento clínico, realizo procedimentos por cateterismo para diagnóstico e tratamento de diferentes cardiopatias congênitas, tanto em crianças quanto em adultos.

Esses procedimentos permitem tratar ou melhorar a circulação do coração de forma minimamente invasiva, muitas vezes evitando ou adiando cirurgias cardíacas abertas. A seguir, os principais:

Valvuloplastia Pulmonar

Indicação:

  • Estenose (estreitamento) da válvula pulmonar — uma das malformações cardíacas mais comuns.

Como é realizada:

Por meio de um cateter fino introduzido por uma veia, posiciono um balão na válvula estreitada e, ao inflá-lo, a válvula é dilatada, permitindo a passagem normal do sangue para os pulmões.

Vantagens:

  • Procedimento rápido, geralmente com alta hospitalar precoce.
  • Em muitos casos, dispensa cirurgia.
Valvuloplastia Aórtica

Indicação:

  • Estenose da válvula aórtica, principalmente em recém-nascidos, lactentes ou crianças maiores com repercussão clínica.

Como é realizada:

Semelhante à pulmonar, o balão é colocado através de um cateter e insuflado na válvula aórtica para aumentar a abertura.

Vantagens:

  • Alívio rápido do gradiente de pressão.
  • Frequentemente realizada em situações críticas no período neonatal.
  • Pode adiar ou até evitar cirurgias imediatas.
Fechamento de Comunicações Cardíacas (CIA, CIV, Canal Arterial)

Indicação:

  • Comunicação Interatrial (CIA) tipo ostium secundum
  • Comunicação Interventricular (CIV) selecionadas
  • Persistência do Canal Arterial (PCA)

Como é realizada:

Através do cateter, dispositivos oclusores (como “guarda-chuvas” ou “botões”) são posicionados para fechar a comunicação de forma definitiva, sem necessidade de corte no tórax.

Vantagens:

  • Procedimento percutâneo, minimamente invasivo.
  • Alta hospitalar precoce.
  • Resultados muito semelhantes à cirurgia, com menor tempo de recuperação.
Atriosseptostomia (Criação ou Ampliação de Comunicação Interatrial)

Indicação:

  • Recém-nascidos com cardiopatias críticas que necessitam melhorar a mistura do sangue entre os átrios (ex.: transposição das grandes artérias).

Como é realizada:

Por meio de um cateter com balão, crio ou amplio uma abertura entre os átrios, permitindo melhor oxigenação até que a cirurgia definitiva seja realizada.

Vantagens:

  • Procedimento salvador em situações de urgência neonatal.
  • Feito rapidamente no setor de hemodinâmica ou UTI neonatal.
Intervenções em Coarctação da Aorta e Estenoses Vasculares

Indicação:

  • Coarctação da aorta (estreitamento) em crianças maiores, adolescentes e adultos.
  • Estenoses em ramos pulmonares após cirurgias ou correções prévias.

Como é realizada:

Dilatação com balão e, em alguns casos, colocação de stent (estrutura metálica expansível) para manter o vaso aberto.

Vantagens:

  • Excelente alternativa à cirurgia em muitos casos.
  • Menor tempo de internação e recuperação rápida.
Cateterismo Diagnóstico

Indicação:

  • Avaliação anatômica e hemodinâmica detalhada de cardiopatias complexas.
  • Planejamento de cirurgias em etapas (ex.: circulação univentricular).
  • Avaliação pós-operatória de resultados e de possíveis reintervenções.

Como é realizada:

Através do cateter, realizo medições precisas de pressões, saturações e contraste para estudar a circulação.

Importância:

  • Essencial para decisões cirúrgicas e intervencionistas seguras.
  • Permite compreender detalhadamente a circulação de pacientes complexos.
 Destaques dos Procedimentos
  • Realizados em recém nascidos, crianças, adolescentes e adultos com cardiopatias congênitas.
  • Minimamente invasivos, com acesso percutâneo (sem abertura cirúrgica).
  • Integrados ao planejamento cirúrgico quando necessário.
  • Realizados em hospitais de alta complexidade, com equipe multidisciplinar especializada.

FAQ: Perguntas Frequentes sobre Cateterismo e Cuidados em Cardiopatias Congênitas

Muitas cardiopatias congênitas podem ser tratadas de forma minimamente invasiva, sem a necessidade de cirurgia aberta.

Entre as mais comuns estão:

  • Estenose de válvula pulmonar ou aórtica – tratadas por valvuloplastia com balão, que amplia a passagem do sangue.
  • Comunicação interatrial (CIA), comunicação interventricular (CIV) selecionadas e persistência do canal arterial (PCA) – tratadas com dispositivos específicos que fecham a comunicação de forma definitiva.
  • Coarctação da aorta e estenoses vasculares – tratadas com balões e/ou stents para reabrir áreas estreitadas.
  • Em recém-nascidos com cardiopatias críticas, é possível realizar atrioseptostomia para melhorar a mistura do sangue e garantir a oxigenação adequada antes da cirurgia definitiva.

 Cada caso é avaliado individualmente. A decisão sobre realizar um procedimento por cateterismo depende da anatomia do coração, da idade da criança e do planejamento terapêutico global.


A cirurgia cardíaca envolve abertura do tórax e, muitas vezes, uso de circulação extracorpórea para corrigir a cardiopatia diretamente. É indicada para defeitos mais complexos ou situações em que o tratamento percutâneo não é possível.

Já o cateterismo cardíaco intervencionista é um procedimento minimamente invasivo, realizado através da punção de vasos (geralmente na virilha), por onde são introduzidos cateteres finos até o coração. Por esse caminho, é possível dilatar válvulas, fechar comunicações ou tratar estreitamentos, sem cortes cirúrgicos.

👉 Na maioria dos casos, o tempo de internação é menor, a recuperação é mais rápida e não há cicatriz torácica.

👉 Em alguns pacientes, o cateterismo substitui a cirurgia; em outros, complementa o tratamento cirúrgico, fazendo parte de um plano em etapas.


Sim 

Na maioria dos casos de comunicação interatrial (CIA) tipo ostium secundum, é possível realizar o fechamento por cateterismo, sem necessidade de cirurgia.

Durante o procedimento, um dispositivo semelhante a um “botão” ou “guarda-chuva” é posicionado entre os átrios, fechando completamente a abertura. O procedimento é feito sob anestesia, dura poucas horas e normalmente permite alta no dia seguinte ou no dia seguinte pela manhã.

👉 Essa técnica tem excelente taxa de sucesso e resultados semelhantes à cirurgia, com a vantagem de ser minimamente invasiva, sem cortes e com recuperação mais rápida.


Sim — e esse é um ponto muito importante 💡

Pessoas que nasceram com cardiopatias congênitas e chegaram à vida adulta devem manter acompanhamento especializado, mesmo que tenham feito correções cirúrgicas na infância ou estejam assintomáticas.

Isso porque:

  • Algumas cardiopatias requerem reintervenções ou cirurgias adicionais na idade adulta;
  • Podem surgir disfunções valvares, arritmias ou dilatações vasculares com o tempo;
  • Gravidezes e procedimentos médicos comuns precisam de orientação cardiológica específica;
  • O seguimento especializado permite identificar precocemente complicações e garantir melhor qualidade de vida.

👉 Por isso, adultos com cardiopatia congênita devem ser acompanhados por cardiologistas com experiência em cardiopatias congênitas (GUCH), que compreendem as particularidades dessas condições ao longo da vida.




Sobre a CARDIOPED

Sobre a CARDIOPED

A CARDIOPED nasceu com a missão de cuidar do coração desde os primeiros batimentos. Somos uma clínica especializada em cardiologia fetal, pediátrica e em adultos com cardiopatia congênita, oferecendo um atendimento completo e humanizado para cada fase da vida.

Com um ambiente acolhedor e uma equipe muito especial, buscamos oferecer aos nossos pacientes um atendimento diferenciado, além da excelência técnico-científica que todos nós buscamos continuamente.

Nossa equipe está pronta para oferecer um atendimento humanizado e especializado em cardiologia fetal, pediátrica e para adultos com cardiopatia congênita.

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